Os Sami são os habitantes originários da região norte dos Países Nórdicos. Hoje encontram-se espalhados por quatro países: Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia, onde são cidadãos com direito à educação, serviços sociais, liberdade religiosa e participação no processo político, ao mesmo tempo que preservam e defendem sua identidade étnica e cultural.
A língua Sami varia de região para região, ao todo são cinquenta dialectos, e hoje quase todos também falam a língua do seu país natal. A disponibilidade de escolaridade na língua Sami tornou-se uma questão importante para aqueles preocupados com a preservação da cultura e modo de vida. Tradicionalmente as crianças adquiriam, através do convívio e ajuda aos pais, os conhecimentos que iriam necessitar na idade adulta. Hoje, eles geralmente frequentam as escolas nos países em que vivem. Existem várias escolas de ensino médio Sami, onde a maioria das disciplinas são ministradas na língua Sami.
Embora possuíssem uma religião tradicional ligada ao animismo , ao longo do tempo converteram-se ao cristianismo e hoje a maioria pratica a religião luterana. Observam os principais feriados do calendário cristão. A época da Páscoa é a temporada de batismos, casamentos e festividades. O Natal e começo de ano também envolvem diversas atividades especiais, como corridas de trenó.
Por ser um povo seminômade, pastores de renas, passavam parte de seu tempo vivendo em tendas, chamadas de Kota, cuja forma lembra as dos nativos americanos, porém mais baixa e estável para suportar os ventos fortes. Com um piso de ramos de bétula, coberto com camadas de pele de rena, as cabanas são organizadas em torno de uma fogueira central. Hoje a maioria Sami, que já não trabalha no pastoreio de renas, vivem em casas escandinavas normais.
Tradicionalmente, os Sami vivem em um grupo de famílias chamado de Siida, onde, os homens da família ocupam-se com os rebanhos, caça, e manufatura de barcos, trenós e ferramentas. Possuem um rico artesanato de objetos, acessórios, ferramentas e utensílios feitos de osso, madeira, chifres de rena e prata. Aperfeiçoaram um tipo especial de tecelagem com fitas, bastante elaborados utilizados em suas roupas tradicionais.
"Descubra nossa coleção de arte transformada em lenços de seda pura! Fusão perfeita entre arte e moda!"
Alguns ainda usam as coloridas roupas tradicionais, que são facilmente reconhecíveis pelas faixas distintas de padrões vermelhos e amarelos brilhantes contra um fundo azul profundo de lã ou feltro. Usam mocassins de pele de rena sem meias, substituídas por grama carriço macia, que protegem seus pés contra o frio e da umidade.
Alimentam-se de carne de rena, salsichas feitas com sangue de rena e peixes. Outra fonte de nutrientes, muito utilizada são os frutos silvestres, especialmente o cloudberry, rico em vitamina C.
A melhor maneira de aprender sobre a cultura Sami é visitar Siida, o Museu Sami em Inari e conhecê-los face a face, por exemplo, em um safari de renas.
Se quiser se aprofundar a respeito dos modos e costumes da população Sami leia o livro: "Lapponia: a Descrição dos Povos Sámi e o Projeto Imperial Sueco na Obra de Johannes Schefferus (1648-1673)".
www.visitfinland.com
+55 65 99219 4444
E-mail: arqface.contato@gmail.comarqface.contato@gmail.com
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Os Sami são os habitantes originais da região norte dos Países Nórdicos. Hoje encontram-se espalhados por quatro países: Noruega, Suécia, Finlândia e Rússia, onde são cidadãos com direito à educação, serviços sociais, liberdade religiosa e participação no processo político, ao mesmo tempo que preservam e defendem sua identidade étnica e cultural.
A língua Sami varia de região para região, ao todo são cinquenta dialectos, e hoje quase todos também falam a língua do seu país natal. A disponibilidade de escolaridade na língua Sami tornou-se uma questão importante para aqueles preocupados com a preservação da cultura e modo de vida. Tradicionalmente as crianças adquiriam, através do convívio e ajuda aos pais, os conhecimentos que iriam necessitar na idade adulta. Hoje, eles geralmente frequentam as escolas nos países em que vivem. Existem várias escolas de ensino médio Sami, onde a maioria das disciplinas são ministradas na língua Sami.
Embora possuíssem uma religião tradicional ligada ao animismo , ao longo do tempo converteram-se ao cristianismo e hoje a maioria pratica a religião luterana. Observam os principais feriados do calendário cristão. A época da Páscoa é a temporada de batismos, casamentos e festividades. O Natal e começo de ano também envolvem diversas atividades especiais, como corridas de trenó.
Por ser um povo seminômade, pastores de renas, passavam parte de seu tempo vivendo em tendas, chamadas de Kota, cuja forma lembra as dos nativos americanos, porém mais baixa e estável para suportar os ventos fortes. Com um piso de ramos de bétula, coberto com camadas de pele de rena, as cabanas são organizadas em torno de uma fogueira central. Hoje a maioria Sami, que já não trabalha no pastoreio de renas, vivem em casas escandinavas normais.
Tradicionalmente, os Sami vivem em um grupo de famílias chamado de Siida, onde, os homens da família ocupam-se com os rebanhos, caça, e manufatura de barcos, trenós e ferramentas. Possuem um rico artesanato de objetos, acessórios, ferramentas e utensílios feitos de osso, madeira, chifres de rena e prata. Aperfeiçoaram um tipo especial de tecelagem com fitas, bastante elaborados utilizados em suas roupas tradicionais.
"Descubra nossa coleção de arte transformada em lenços de seda pura! Fusão perfeita entre arte e moda!"
Alguns ainda usam as coloridas roupas tradicionais, que são facilmente reconhecíveis pelas faixas distintas de padrões vermelhos e amarelos brilhantes contra um fundo azul profundo de lã ou feltro. Usam mocassins de pele de rena sem meias, substituídas por grama carriço macia, que protegem seus pés contra o frio e da umidade.
Alimentam-se de carne de rena, salsichas feitas com sangue de rena e peixes. Outra fonte de nutrientes, muito utilizada são os frutos silvestres, especialmente o cloudberry, rico em vitamina C.
A melhor maneira de aprender sobre a cultura Sami é visitar Siida, o Museu Sami em Inari e conhecê-los face a face, por exemplo, em um safari de renas.
Se quiser se aprofundar a respeito dos modos e costumes da população Sami leia o livro: "Lapponia: a Descrição dos Povos Sámi e o Projeto Imperial Sueco na Obra de Johannes Schefferus (1648-1673)".
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Como o próprio título infere, o objeto antigo possui um fetiche. Este artigo discursa sobre este conceito relacionando-o à Freud e suas indicações sobre a regressão ao seio maternal. Fala também dos arranjos das mobílias nos espaços contemporâneos e como interpretá-los, mostrando sua função utilitária e simbólica.